segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Estudo do Gênero Frase:Leitura

ESTUDO DO GÊNERO FRASE:LEITURA

*Francisco Fabrício Pinto Prado Parente
*Karollyna Jorge Martins
*Natália Rodrigues de Sousa
*Regina Madeira de Siqueira

RESUMO

Este artigo tem como principal objetivo analisar o gênero textual “frase”, destacando suas principais questões básicas, que venham a ser de suma importância, no momento de sua análise estrutural: como a linguagem com sua respectiva natureza, a composição, a temática, as figuras de linguagem, noção de tempo, dentre outras. Considerando a intencionalidade do autor dentro do tema abordado, vindo assim a destacar a noção de tempo e espaço. Os alunos que participaram do questionário apresentaram certo grau de conhecimento da análise do gênero, enfim sobre a produção textual.
Palavras-chave: Gênero, Linguagem e Tempo.

INTRODUÇÃO

Tomando por base a pesquisa qualitativa por se deter as respostas dos estudantes do 4° período do curso de Letras Plena da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, como escolha a ser discutida através das respostas dos participantes da investigação,demonstrou que os dados foram obtidos por meio de um questionário que apresentava todas as questões de cunho fechado.
A partir desse pressuposto, podemos observar que o questionário foi estruturado para conhecer uma série de questões e situações em torno das experiências do estudante sobre interpretação de texto e reconhecimento do gênero textual .

METODOLOGIA DA PESQUISA

GRÁFICO DE MÚLTIPLAS COLUNAS COM O PERCENTUAL DAS RESPOSTAS



* Estudantes do Curso de Letras da Universidade Vale do Acaraú
DESCRIÇÃO DA PESQUISA E DO INSTRUMENTO DE COLATA DE DADOS

A pesquisa é qualitativa por se deter às respostas dos estudantes como escolhas a serem discutidas com falas ou discurso os participantes de investigação. É descritiva por apresentar uma análise das categorias do discurso via questionário. As pesquisas descritivas têm como objetivo principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno (FIGUEIREDO, 2002). E PARA Triviños (1987) elas procuram descrever, com exatidão, os fatos e fenômenos de determinada realidade. Essas exigem do pesquisador uma série de informações sobre o que se deseja pesquisar, como, por exemplo, a população, a amostra, os objetivos do estudo, as hipóteses/pressupostos e as questões da pesquisa. E uma pesquisa de campo por acontecer num espaço geográfico da sala de aula.
Os sujeitos dessa pesquisa foram 18 estudantes dos 22 matriculados no Curso de Graduação em Letras da Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA. A delimitação do número dos sujeitos aconteceu prioritariamente, quando se observou que estava ocorrendo saturação dos dados informados. A saturação ocorre, quando se considera que o número pesquisado é suficiente para gerar informações não reincidentes (MINAYO, 1999). Se em vista dos objetivos propostos o pesquisador achar conveniente encerrar as entrevistas, deverá fazê-lo por entender que novas informações estarão acrescentando pouco significado à sua amostragem (TURATO, 2003).
A opção de entrevistar estudantes, da disciplina de Produção de Texto do quarto período do curso de Letras ocorreu por acreditar que estes tenham, ao longo do curso de graduação, alguns conhecimentos previstos que colaboram para a prática de produção de texto. Os dados foram obtidos por meio de um prévio que colaboram para a prática de produção de texto. Os dados foram obtidos por meio de um questionário estruturado. O questionário permite uma flexibilidade maior na exploração do conteúdo e no número de itens fornecidos, e não na flexibilidade de expressão do sujeito, embora possa trabalhar com um conjunto de questões e ou tópicos orientes e organizados previamente, não permite e nem encoraja que o entrevistado venha a abordar, de forma livre, os assuntos que vão emergindo com o desdobramento do tema principal, por a saturação de informações no desenvolver das questões já vão oferecendo essa progressão. O questionário, no seu sentido mais amplo, envolve um processo de comunicação verbal e, mais restritamente, representa a coleta de informações o que torna uma ferramenta largamente utilizada pelos pesquisadores.
No que se refere ao processo da pesquisa, nenhuma se posiciona de maneira completamente aberta. É necessário que se parta da elaboração de um roteiro, que se visa enumerar, de modo mais abrangente, as questões que o pesquisador pretende estudar no campo a partir de pressupostos, oriundos do objeto de investigação (MINAYO, 1999).
Cada grupo que é responsável por uma parte da pesquisa que os questionários fornecem, com as respostas individuais de cada participante, por meio de informações, demonstre no final um retrato da realidade do objeto pesquisado restrito e peculiar a sua experiência como professor. Portanto, quanto mais profundo é o questionário, mais rico é o material por ele produzido.
O questionário procurou conhecer uma série de questões e situações em torno das experiências do estudante sobre interpretação de texto e reconhecimento de gênero textual frase. Os estudantes se reuniram em grupo de quatro, responderam as questões, trocaram com os colegas do grupo vizinho, fizeram um gráfico, discutiram os resultados, buscaram informações teóricas e finalizaram o estudo. Essas questões envolvem suas percepções sobre conhecimentos desenvolvidos sobre texto em sala de aula sobre temáticas que se organizam por questão. Após o cálculo do percentual das respostas do questionário de 10 questões, cada uma delas constando de 4 itens (a,b,c,d), seguiram para a discussão das categorias. Cada questão ia desencadeando a discussão dos colaboradores da pesquisa. Foram elas:
1º Questão: Reconhecimento do gênero.
2º Questão: Tipo de linguagem usada no texto.
3º Questão: Aspectos sobre a formação ou composição do gênero.
4º Questão: Identificação da temática discursiva.
5º Questão: Análise da figura de linguagem predominante no texto.
6º Questão: A intenção principal do autor.
7º Questão: Percepção do tempo discursivo
8º Questão: A constituição paragráfica ou enunciativa do gênero estudado.
9º Questão: O tempo gramatical dos enunciados.
10º Questão: Identificar os elementos das etapas do planejamento de uma redação escolar.

O TIPO DE GÊNERO E DE LINGUAGEM NO TEXTO

Os participantes responderam ser o gênero indicado “o gênero frase”. Isso indica que, apesar de todos os textos serem construídos por poucos enunciados, ninguém confundiu a modalidade discursiva sinalizada. Alguns estudiosos dizem ser a estrutura formal o que indicaria a diferença entre as diversas modalidades de gêneros. Outros acreditam que é a função discursiva que vai determinar o tipo de gênero textual. Os participantes revelaram que tanto a estrutura como a função são indispensáveis para a diferenciação desses gêneros. Visto que o gênero frase usa a persuasão para a conquista. O gênero anúncio tem outra função, usa a persuasão uma visão mais mercadológica. O gênero bilhete pode ter ou não função persuasiva, quando tem direciona-se ao poder do saber valer a informação. Na verdade a função do bilhete é muito mias voltada para a segurança e o contato entre familiares ou parentes relacionados a algum motivo que diga sobre a convivência.
O gênero “frase” pode ser considerado um gênero primário, por que se instala como um ato da língua espontânea. Segundo Bakhtin (1992, pág. 281):

Os gêneros primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários transformam-se dentro destes e adquirem uma característica particular: perdem sua relação imediata com a realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios.

Nesta citação, o autor explica que o gênero primário pode aparecer como um enunciado no gênero secundário. Um texto falado como, por exemplo, um diálogo enamorativo pode ser considerado um gênero secundário, por ser constituído de muitos enunciados, acontece geralmente com textos escritos ou textos falados longos.
No caso do gênero “frase” “Dorme com os anjos e sonha comigo, pode ser que um dia durmas comigo e sonhes com os anjos” tem-se um gênero primário, um texto curto, com poucos enunciados, que pode aparecer dentro do outro texto mais longo, funcionando como uma espécie de desfecho de um texto falado, ou até mesmo escrito.
Os participantes apresentaram uma divergência entre eles. Mesmo o termo linguagem ter como principal características envolver sons e sinais de que pode servir-se o homem para transmitir suas idéias. Os mesmos não demonstraram conhecimento, sendo que a linguagem é de natureza injuntiva por possuir função de pedido, solicitação, ordem. Enquanto que a de natureza narrativa tem como função relatar um fato, narrar uma história. Já a de natureza descritivo se caracteriza por descrever o que se observa. É a representação, por meio das palavras, de um objeto ou imagem. E a de natureza argumentativa visa questionar, discutir sobre um determinado assunto.
No que confere a linguagem, os gêneros podem se constituir de seqüências do tipo descritivo narrativo, argumentativo ou conversacional. No gênero “frase” em estudo, a natureza da linguagem ou estilo se apresenta como uma solicitação gentil. A linguagem injutiva é mais expositiva do que propriamente narrativa ou argumentativa. Muitos estudiosos não incluem a injunção como um estilo de linguagem. No entanto, alguns lingüísticos da escrita do texto a incluem como uma tipologia, ou seja, como uma modalidade de estilo.
Adam (1991) aput Costa (2003, p.11) explica que:

A estrutura seqüencial de um texto se caracteriza por mostrar os liames de causas que ligam os enunciados entre si. A estrutura nos remete a conhecimentos próprios sobre o assunto, facilitando nossa compreensão.

A COMPOSIÇÃO E A TEMÁTICA DO GÊNERO

A composição do tipo introdução e enredo se aproximam mais de textos como notícia, narrativas curtas em geral, podendo até acontecer contexto do tipo carta, que não é o caso do gênero frase indicado, apesar de 25% dos participantes terem indicado esta resposta. 50% responderam o item “b” do questionário, assinalando a estrutura vocativa e informe. Apesar de ser muito comum nos anúncios curtos, e de aparecer no texto construções imperativas, indicando invocação, chamamento, pedido, não é essa a natureza da composição do texto. A estrutura tese e argumento é mais próprio de textos curtos e longos da imprensa ou acadêmico-científicos, essa linguagem não constitui este texto.
No que diz respeito à composição do gênero, afirma Pereira (2007, p.28):

Quanto à composicionalidade, entende-se como a forma de gênero no qual os enunciados são construídos nas diversas interações interpessoais. A composicionalidade alinhada ao estilo e tema dos enunciados estabilizados em gêneros resulta no reconhecimento de práticas tipificadas, tornando a interação compreensível aos interlocutores.

O autor nesta citação fala que na composição de um gênero os enunciados são construídos nas mais diversas interações interpessoais, sendo assim os próprios enunciados podem ter várias formas de composição de gênero.
No caso do gênero “frase” em estudo, a composição é do tipo construção desfecho, despedida, saudação: enunciado de chamada e enunciado de saída modesta, portanto envolve uma interação interpessoal, compreensível entre os interlocutores.
Os participantes demonstraram uma heterogenia de conhecimentos do tema, pois 50% deles apresentou como a temática da mensagem ser de natureza instrutiva onde podemos analisar a falta de conhecimento por parte dos participantes em relação ao tema abordado na pesquisa.
Segundo Bakhtin (1992, p.279 – 287) apud Queiroz (2002, p.01) define unidade temática como um dos elementos que constituem o gênero, segundo a autora “os gêneros possuem um plano composicional um conteúdo temático e um estilo”. Nesta citação, a autora explica que a tipologia da mensagem abordada não são textos, mas sim fragmentos do mesmo, uma mensagem de aspecto instrutivo, como por exemplo, uma bula de remédio, pode ser considerada como mensagem instrutiva por proporcionar ao leitor um conhecimento prévio da formulação do remédio com suas contra – indicações e recomendações de uso.
Michaelis (1998, p. 1162) conceitua o termo instigar como sendo um recurso que venha a “animar, estimular, excitar, introduzir. Nesta citação o autor explica que a temática para ser investigada precisa apresentar estímulo como explica a teoria behaviorista com sua abordagem comportamentalista que tem como base o condicionamento clássico de Paulov onde o mesmo estudo o processo digestivo dos animais e percebeu que todas as vezes que colocava o alimento na boca do animal ele salivava e assim provocava uma reação de estímulo e resposta o que não ocorre no texto trabalhado.

A FIGURA DE LINGUAGEM PREDOMINANTE NO TEXTO E A INTENÇÃO PRINCIPAL DO AUTOR

Nenhum dos participantes assinalou a questão correta que é paradoxo, figura de linguagem que consiste em idéias contraditórias. 75% responderam ser antítese que tem outra função, a aproximação de palavras que se opõem pelo sentido. 25% marcou comparação ou símile não podendo predominar no texto já que é uma espécie de metáfora que estabelece uma associação mais limitada de sentido. Já a hipérbole usa o exagero de uma idéia com finalidade expressiva.
As figuras de linguagem são formas ou expressões que constituem o emprego de palavras em sentido conotativo. De acordo com Giacomozzi (1999, p.449 e 450): “conotação é o emprego das palavras no seu sentido figurado e é muito empregado na linguagem literária, na linguagem coloquial, nas propagandas, nas revistas, nos jornais”.
Ao contrário de que algumas pessoas pensam as figuras de linguagem não estão presentes apenas em textos literários, mas também no cotidiano. Servem exatamente para expressar aquilo que linguagem comum, falada, escrita e aceita por todos não consegue expressar satisfatoriamente.
Os participantes responderam ser o discurso indicado “discurso da afinidade”. Isso indica que ninguém confundiu o tipo de discurso sinalizado, entendendo assim, através da leitura a intencionalidade do autor no texto em questão.
A intencionalidade discursiva são interpretações explícitas ou implícitas existentes na linguagem dos interlocutores que participam de uma situação comunicativa. É o meio do qual as pessoas interagem entre si. Segundo Castilho (1989):

Um segemento de texto caracterizado semanticamente por preservar a propriedade de coerência temática da unidade maior, atendendo-se como arranjo temático secundário ao processo informativo de um subtema, e formalmente por se compor de um núcleo e duas margens.

O TEMPO DISCURSIVO E A CONSTITUIÇÃO ENUNCIATIVA DO GÊNERO

A maioria dos integrantes da equipe mostraram ter conhecimento a respeito da noção de tempo no gênero frase indicado, pois 75% respondeu o item “b” do questionário marcando a estrutura temporal: há uma temporalidade que indica prosperidade, perspectiva de futuro.Percebe-se isso pela própria conjugação dos verbos na frase em estudo: “Dorme com os anjos e sonha comigo, pode ser que um dia durmas comigo e sonhes com os anjos “, portanto indica uma esperança, uma perspectiva de que possa acontecer futuramente.
Os tempos verbais servem como base para a distinção entre dois tipos de atitude comunicativa: o “mundo comentado’ e o “mundo narrado”. A esse respeito explica Koch (2001, p.51):
No mundo comentado, o locutor responsabiliza-se, compromete-se com aquilo que enuncia, isto é, há uma adesão máxima do locutor ao seu enunciado, o que cria uma “tensão” entre os interlocutores que estão diretamente envolvidos no discurso; no mundo narrado, a atitude do locutor é distensa, “relaxada”: ele se distancia do seu discurso, não se compromete com relação ao dito: simplesmente relata fatos, sem interferência direta. São tempos do mundo comentado: O presente, futuro do presente, o pretérito perfeito composto; e pertencem ao mundo narrado, os pretéritos imperfeito, mais- que- perfeito, o perfeito e o futuro do pretérito.

Nesta citação, a autora mostra a importância dos tempos verbais para a distinção das atitudes comunicativas através do mundo comentado no qual o locutor se preocupa com aquilo que transmite por meio do enunciado e do mundo narrado no qual o locutor não se responsabiliza com aquilo que enuncia.
No caso do gênero “frase”, “Dorme com os anjos e sonha comigo, pode ser que um dia durmas comigo e sonhes com os anjos”, tem-se um mundo comentado, pois o locutor se preocupa com aquilo que enuncia, passando uma mensagem de perspectiva de futuro indicada pelos verbos no futuro do subjuntivo.
Os participantes revelaram não possuir um conhecimento prévio da estruturação do texto, pois apenas 50% dos entrevistados veio a reconhecer a estruturação do texto apresentado. Alguns estudiosos como L. Hjelmslev toma a palavra texto como sentido mais amplo e com ela designa um enunciado qualquer falado ou escrito, longo ou curto, velho ou novo. ”Pare” é um texto tanto o quanto o romance Iracema do autor José de Alencar, constitui uma classe analisável em gêneros divisíveis, por sua vez, em classes e assim por diante, até ignorar as possibilidades de divisão.
Os participantes revelaram que tanto um amontoado de frases, um enunciado comunicativo com poucas palavras ou um texto com cerca de três parágrafos vem a ser uma unidade lingüística com estruturas específicas. Segundo Soares (1978, p.168):

São textos, portanto, uma frase, um fragmento de um diálogo, um provérbio, um verso, uma estrofe, um poema, um romance, e até mesmo uma palavra-frase, ou seja, a chamada frase de situação ou frase anarticulada, como que se apresenta em expressões como “fogo”, ”silêncio”, citadas em contexto específico.

Visto que um enunciado comunicativo não é, pois, apenas enviar uma mensagem e fazer com que o leitor a receba e compreenda, mas sim que venha a crer ou fazer a que está sendo proposto pelo escritor.

O TEMPO GRAMATICAL DOS ENUNCIADOS E AS ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE UMA REDAÇÃO

Os participantes dividiram-se quanto à resposta da questão sobre o verbo. Sendo que 50% dos participantes respondeu a letra “a”, e os outros 50% responderam a letra “d”. Analisando melhor o tempo e o modo dos verbos, podemos ver que o modo imperativo deriva das formas correspondentes do presente do indicativo, o presente do subjuntivo emprega-se para mostrar um fato presente; O futuro do presente do indicativo aponta um fato futuro em relação ao momento em que se fala; O imperfeito do subjuntivo é utilizado para indicar uma hipótese, uma condição e, o futuro do pretérito do indicativo usamos para assinalar um fato futuro em relação a outro fato passado.
No gênero “frase”: ”Dorme com os anjos e sonha comigo, pode ser que um dia durmas comigo e sonhes com os anjos”, os verbos se encontram no modo imperativo e presente do subjuntivo, pois indica respectivamente um pedido, uma solicitação gentil e uma perspectiva de futuro. Sobre o modo imperativo e o futuro do subjuntivo Campedelli e Sousa (2001, p.492) defina como: ”o modo imperativo pode indicar um pedido, uma ordem, uma súplica. O futuro do subjuntivo indica uma ocorrência que talvez suceda no futuro”.
Os participantes ao responderem a questão sobre as etapas do planejamento de uma redação tiveram um percentual de acerto em 75%. Sendo que analisando os elementos de uma redação como motivar e rascunhar são de grande importância, pois é um modo que irá dar origem a um texto sem erros; Retextualizar não faz parte da etapa de um planejamento de uma redação; organizar o texto é o aspecto do enunciado que resulta da escolha dos meios de expressão determinada pela natureza e as intenções do indivíduo que fala ou escreva; Descrever, revisar e editar é a obediência da norma da língua.
As etapas do planejamento de uma redação são: motivar, rascunhar, organizar, reescrever e editar o texto. Todas são etapas são de fundamental importância para que tenhamos um texto coerente, compreensível e de boa qualidade.
É através dos rascunhos que produzimos um bom texto, pois é por meio deles que fazemos a primeira versão do texto ao texto definitivo. Sobre os rascunhos Fuchs (2006) aput Del Ré (2006, p. 139) afirma que:

Através de seus riscos, rasuras e outros esboços abordados, que traduzem as hesitações e os arrependimentos do autor, os rascunhos oferecem um precioso testemunho sobre o próprio processo de produção do texto definitivo: através da atividade de reformulação, cujas versões sucessivas constituem tantas marcas, delineiam-se as operações constitutivas desta produção.

Fuchs nesta citação ressalta a importância dos rascunhos do autor para a elaboração de um texto, porque com eles percebemos os processos de produção do texto definido e com isso produzimos texto de qualidade.
A revisão é um meio pelo qual o autor pode detectar os seus próprios erros, os efeitos de incompreensão através da releitura do texto e com isso produzir um texto coerente. A respeito da revisão Del Ré (2006, p. 137) explica:

A revisão concerne à releitura (reconhecimento dos erros de ortografia, sintaxe, contradições, inexatidões; conformidade de texto produzido com o texto esperado), ao remanejamento (os últimos retoques) e à reescrita.

CONCLUSÃO

Este trabalho foi de suma importância para o nosso aprendizado em relação aos elementos contidos no gênero frasal em estudo, pois desenvolveu competências metalingüísticas, bem como a capacidade de interpretações de dados sobre o tema.
Ao longo da elaboração do presente artigo, encontramos muitas dificuldades com relação à fundamentação teórica, entretanto isso não impede aos acadêmicos que façam um levantamento do tema em questão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPEDELLI, Samira Yousseff; SOUZA. Literatura, Produção de Textos e Gramática. 3º Ed., São Paulo: Saraiva 2000.

BAKHTIN,M.Estética da criação verbal. Traduzido por M. E.Galvão Gomes. São Paulo:Martins Fontes,1992.

DEL RÉ, Alessandra. A Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolingüística.São Paulo: contexto,2006.

DUBOIS, Jean. Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, 1973. p. 586.

GIACOMOZZI, Gilio. Estudos de Gramática / Gilio Giacomozzi, Gildete Valério, Claudia Redá Fenga. São Paulo: FTD, 1999.

KOCH, Ingedore Villaça. A Inter-Ação Pela Linguagem.6ª Ed.,São Paulo:Contexto,2001 .
PEREIRA, Rodrigo Acosta. Ensino de Produção Textual: Questões Teóricas e Didáticas 2007. Disponível em: http://www.letramagna.com/textual.pdf, acessado em 06/06/2008.